Império de Aksum - Do Reino de Sabá à Etiópia | Reinos Africanos
- Yahukhanan Immanuyahu Yahudah
- 23 de fev.
- 12 min de leitura
Atualizado: 9 de mar.
De Sabá à Aksum - O legado do antigo Reino de Sabá, segundo a tradição hebraica.
Hoje iremos abordar a origem do Império de Aksum, por meio de um breve passeio pela história milenar do "Chifre da África". Nesta viagem contemplaremos a cultura milenar da Etiópia. E mergulharemos numas das civilizações mais importantes da antiguidade.

INTRODUÇÃO AO REINO DE AKSUM (AXUM)
Conhecido entre os hebreus como Reino de Sabá
O Reino de Aksum (ou Reino de Sabá; também conhecido como Império Aksumita ) era uma superpotência comercial na área do norte da Etiópia e Eritréia que existia de aproximadamente 100 a 940 EC. Cresceu do período protão-Aksumita da Idade do Ferro por volta do século IV aC para alcançar proeminência no século I dC e foi um dos principais agentes da rota comercial entre o Império Romano e a Índia Antiga. Os governantes aksumitas facilitaram o comércio ao cunhar sua própria moeda aksumita. O estado estabeleceu sua hegemonia sobre o declínio do Reino de Kush (Cuxe) e entrou regularmente na política dos reinos na Península Arábica, eventualmente estendendo seu domínio sobre a região com a conquista do Reino Himyarita. O Profeta Persa Mani considerou Aksum (Axum) como o terceiro dos quatro maiores poderes do seu tempo depois de Roma e da Pérsia, com a China sendo o quarto.
ORIGEM DE AKSUM SEGUNDO A MITOLOGIA ETÍOPE
A formação da civilização milenar de Aksum, também chamada Axum, segundo a tradição etíope.
Voltando alguns séculos antes da Era Cristã, mais precisamente ao século X a.C., de acordo com a mitologia etíope contida no livro Kebra Negast, acredita-se que nesta região viveu a Rainha de Sabá (Makeda). Acredita-se também que a família imperial da Etiópia, bem como os imperadores de Axum, têm sua origem a partir de Menelik I, filho da Rainha de Sabá Makeda e do Rei Yahudim (Judeu) de Yahshurun (Israel) Salomão. Esta dinastia governou o país durante aproximadamente três mil anos, terminando apenas em 1974, com o Imperador Haile Selassie, o que demonstra a origem milenar da Etiópia.
RAINHA MAKEDA DE SABÁ E O REI SALOMÃO DE ISRAEL
Apesar da Etiópia ser uma das áreas de ocupação humana mais antigas do mundo, pouco se sabe sobre os períodos anteriores à unificação dos povos da região sob o Império de Axum, no século I d.C. A origem da Rainha de Sabá ainda hoje é reivindicada por etíopes e por iemenitas (Iêmen) e o que se sabe é fruto de estudos arqueológicos e dos escritos do Kebra Negast. Ademais, há indícios arqueológicos de que Makeda viveu na cidade de Askum, capital do Império Axumita.

EXPANSÃO TERRITORIAL DO IMPÉRIO DE AKSUM
O reino conhecido entre os semitas como Reino de Shebah
A partir do século I da Era Cristão, teve início a expansão de Axum pelo norte da Etiópia, parte da Pérsia, sul da península arábica (Iêmen) e, no século IV, a conquista de Meroé, capitão do Reino de Kush (Sudão). Deste modo, construiu-se um império, que abarcava ricas terras cultiváveis do norte da Etiópia, do Sudão e da Arábia meridional, cujos monarcas pagavam tributos ao ‘‘rei dos reis’’ de Aksum. Aksum alongou-se por aproximadamente um milênio, a partir do século I da Era Cristã.

O Império Aksumita, no seu auge, se estendia pela maior parte da atual Eritreia, norte da Etiópia, Iêmen ocidental, sul da Arábia Saudita e Sudão. A capital do império era Aksum, agora no norte da Etiópia. Hoje uma comunidade menor, a cidade de Aksum já foi uma metrópole movimentada e centro cultural e econômico. Pelo reinado de Endubis no final do século 3, o império começou a cunhar sua própria moeda. Converteu-se ao cristianismo em 325 ou 328 sob o rei Ezana, e foi o primeiro estado a usar a imagem da cruz em suas moedas. O reino usou o nome “Etiópia” já no século IV.

Por 350, Aksum conquistou o reino de Kush (reino da Núbia). Por volta de 520, o rei Kaleb enviou uma expedição ao Iêmen contra o Rei Himyarita Yahudim (Judeu) Dhu Nuwas, que estava perseguindo a comunidade cristã / aksumita em seu reino. Depois de vários anos de lutas políticas e militares, o Iêmen caiu sob o domínio do general aksumita Abreha, que continuou a promover a fé cristã até sua morte, não muito depois da qual o Iêmen foi conquistado pelos persas. De acordo com Munro-Hay, essas guerras podem ter sido o cisne de Aksum como uma grande potência, com um enfraquecimento geral da autoridade aksumita e o gasto excessivo em dinheiro e mão-de-obra.

ROTAS COMERCIAIS DO POVO DE AKSUM

Cobrindo partes do que hoje é o norte da Etiópia e Eritréia, Aksum estava profundamente envolvido na rede comercial entre a Índia e o Mediterrâneo (Roma, mais tarde Bizâncio), exportando marfim, tartaruga, ouro e esmeraldas e importando seda e especiarias. O acesso de Aksum ao Mar Vermelho e ao Alto Nilo permitiu que sua forte marinha lucrasse com o comércio entre vários estados africanos (Núbia), árabes (Iêmen) e indianos.

O Império Aksumita (sabaíta) negociou com os comerciantes romanos, bem como com os comerciantes egípcios (mitzraim) e persas (elamitas).

As principais exportações da Aksum foram produtos agrícolas. A terra era fértil durante o tempo dos Aksumitas e as principais culturas eram grãos como trigo e cevada. O povo de Aksum também criou gado, ovelhas e camelos. Animais selvagens foram caçados por chifres de marfim e rinoceronte.

Extensão da Rota da Seda / Rota da Seda: As economicamente importantes rotas ferroviárias do norte da Rota da Seda e do Sul da Especiaria (Leste). As rotas marítimas ao redor do corno da Arábia e do subcontinente indiano foram a especialidade de Aksum por quase um milênio.

RECURSOS DE AKSUM
O império era rico em depósitos de ouro e ferro, e o sal era um mineral abundante e amplamente comercializado.
Aksum se beneficiou de uma grande transformação do sistema de comércio marítimo que ligava o Império Romano e a Índia. Começando por volta de 100 aC, uma rota do Egito para a Índia foi estabelecida, fazendo uso do Mar Vermelho e usando ventos de monção para atravessar o mar da Arábia diretamente para o sul da Índia. Aksum estava idealmente localizado para aproveitar a nova situação comercial. Adulis logo se tornou o principal porto para a exportação de produtos africanos, como marfim, incenso, ouro e animais exóticos. Os escravos também eram negociados nas mesmas rotas. Durante os séculos 2 e 3, o Reino de Aksum continuou a expandir seu controle da bacia do sul do Mar Vermelho. Uma rota de caravanas para o Egito, que contornou completamente o corredor do Nilo, foi estabelecida. Aksum conseguiu se tornar o principal fornecedor de produtos africanos para o Império Romano.
MOEDAS DA CIVILIZAÇÃO DE AKSUM
Suas características e importância para o seu tempo e para atualidade.
O Império Aksumita foi uma das primeiras organizações africanas economicamente e politicamente ambiciosas a emitir suas próprias moedas, que traziam lendas em Ge’ez e em grego.

As moedas do Reino de Aksum eram cunhadas em bronze e ilustravam os retratos dos reis que governavam aquela terra. A Civilização de Aksum foi o primeiro estado africano a cunhar a sua própria moeda.
As moedas tinham o nome do rei e um slogan encorajador, como “Paz ao Povo”. E geralmente acompanhavam os retratos duas espigas de milho. Mas desde o reinado de Ezana I, uma cruz cristã também passou a compor o corpo da moeda.
A maioria das moedas encontradas foram cunhadas entre governo do Rei Endubis (cerca de 270) se estendendo até o governo do Imperador Armah (aproximadamente 610).
As moedas do Reino de Axum são uma forma de rastrear a história do império, que foi um dos principais impérios da antiguidade tardia.
LITERATURA AKSUMITA
Língua e textos que compõem a tradição etíope.

O Império Aksumita é notável por várias realizações, como seu próprio alfabeto, o alfabeto Ge’ez, que acabou sendo modificado para incluir as vogais. Além disso, nos primeiros tempos do império, obeliscos gigantes para marcar os túmulos dos imperadores (e nobres) foram construídos, o mais famoso dos quais é o Obelisco de Aksum. E pelas suas artes presentes em suas arquiteturas, livros e vestimentas.
Imagens e textos presentes nos livros de Aksum que refletem estilo artístico e cultural da civilização de axumita.

Sob o imperador Ezana, Aksum adotou o cristianismo no lugar de suas antigas religiões politeístas e hebraicas. Isso deu origem até os dias atuais à Etíope Ortodoxa Tewahedo Church (autonomia concedida apenas a partir da Igreja Copta em 1953), e da Eritréia Ortodoxa Tewahdo Church (autonomia concedida a partir da igreja ortodoxa etíope em 1993). Desde o cisma com a ortodoxia seguindo o Concílio de Calcedônia (451), tem sido uma importante igreja miafisita, e suas escrituras e liturgias continuam a ser em Ge’ez.

As Estelas (hawilt / hawilti nos idiomas locais) são talvez a parte mais identificável do legado aksumita. Estas torres de pedra serviram para marcar sepulturas e representar um magnífico palácio de vários andares. Eles são decorados com portas falsas e janelas em design típico Aksumite. As Estelas têm a maior parte de sua massa fora do solo, mas são estabilizadas por enormes contrapesos subterrâneos. A pedra foi frequentemente gravada com um padrão ou emblema denotando a posição do rei ou do nobre.
ORIGEM BIBLICA DE AKSUM
História da civilização de Aksum, o Reino de Sabá, segundo a cultura hebraica.
Nuvyah (Esposa I de Khuxe ), Khuxe e Shammuramat (Esposa II de Khuxe) | Os ancestrais de todos os cuxitas
Segundo a tradição hebraico israelita o povo de Aksum foi originado de um(a) ancestral comum chamado(a) Sabá, que por sua vez descendia de Cuxe, o primogênito de Cam (Kham).
Os filhos de Kham são: Khuxe, Mitzra, Phute e Khana'an. E os filhos de Khuxe são: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sabá e Dedã. Conforme o relato do Livro de Gênesis.
Os hebreus chamavam os aksumitas pelo nome de seu ancestral, por isso a civilização de Aksum era chamada de Reino de Sabá nos textos hebraicos. A capital do reino dos filhos de Sabá era Aksum, e por esse motivo a civilização ficou conhecida por esse mesmo nome. Os aksumitas, assim como os demais filhos de Khuxe, eram chamados de cuxitas (filhos de Cuxe/Khuxe).
Os cuxitas ocuparam em sua maioria a porção oriental das terras de Kham, o Khamet, que hoje conhecemos como África e Oriente Médio.
Kham, Khuxe e Ra'mâh | Os patriarcas do Reino de Sabá
Em resumo os aksumitas descendem de Noé que gerou Cam, que gerou Cuxe, que foi o ancestral de todos os Shabaim (sabaítas).
RAINHA DE SABÁ E O REI DE ISRAEL
A importância da história de Makeda e Salomão
A rainha de Sabá ou rainha do Sul (em ge'ez: ንግሥተ ሳባ, transl. Nigista Saba, em hebraico: 'מלכת שבא, transl. Malkat Shva, em árabe ملكة سبأ, transl. Malikat Sabaʾ), também conhecida como Bilqis e Makeda (em ge'ez ማክዳ, transl. mākidā)[1] foi uma célebre soberana do antigo Reino de Sabá (na Torá, no Antigo e no Novo Testamento, no Alcorão, na história da Etiópia e do Iémen), reino mais poderoso da Arábia Feliz. A localização deste reino pode ter incluído os actuais territórios da Etiópia e do Iémen.
Makeda, a Rainha de Shabah (Sabá) e Salomão, Rei de Yahshurun (Israel)
Conhecida entre os povos etíopes como Makeda, esta rainha recebeu diferentes nomes ao longo dos tempos. Para o rei Salomão de Israel ela era a "rainha de Sabá". Na tradição islâmica ela era Balkis ou Bilkis. Flávio Josefo, historiador romano de origem judaica, a chamou de "Nicauli". Acredita-se que tenha vivido no século X a.C.
De acordo com a Torá e o Antigo Testamento, a rainha da terra de Sabá (cujo nome não é mencionado) teria ouvido sobre a grande sabedoria do rei Salomão de Israel, e viajado até ele com presentes de especiarias, ouro, pedras preciosas, e belas madeiras, pretendendo testá-lo com suas perguntas, como está registado no Primeiro Livro de Reis (10:1-13) (relato copiado posteriormente no Segundo Livro de Crônicas, 9:1-12).

O relato prossegue apontando a rainha como maravilhada pela grande sabedoria e riqueza do rei Salomão. Salomão respondeu, por sua vez, com presentes e "tudo o que ela desejou", após o qual a rainha retornou ao seu país. Aparentemente, a rainha de Sabá seria muito rica, já que ela teria trazido "cento e vinte cinco talentos" de ouro ( que pode ser aproximado para, em torno de quatro toneladas e meia) consigo para presentear ao rei Salomão (I Reis, 10:10).
Nas passagens bíblicas que se referem explicitamente à rainha de Sabá não há sinal de amor ou atração sexual entre ela e o rei Salomão. Os dois são descritos apenas como dois monarcas envolvidos em assuntos de estado.

Outro texto bíblico, o Cântico dos Cânticos, contém algumas referências que, por diversas vezes, foram interpretados como se referindo ao amor entre Salomão e a rainha de Sabá. A jovem mulher do Cântico dos Cânticos, no entanto, nega continuamente as insinuações românticas de seu pretendente, que muitos estudiosos identificaram com o rei Salomão. De qualquer maneira, não há nada que identifique esta personagem deste texto com a rainha estrangeira, rica e poderosa, descrita do Livro dos Reis. A mulher do texto da canção claramente indica umas certas "filhas de Jerusalém" como suas iguais.
A tradição etíope afirma com segurança que o rei Salomão realmente seduziu e engravidou a sua convidada, e possui um relato detalhado de como ele o fez, um assunto de importância considerável para o povo etíope, já que a linhagem dos seus imperadores remontaria àquela união.

Menelique I (Menelik), o primeiro Imperador da Etiópia, tradicionalmente acredita-se ser o filho do rei Salomão de Israel e Maqueda, a Rainha de Sabá. Sua história está no livro etíope Kebra Negast. Maqueda, rainha da Etiópia há seis anos, viajou para Jerusalém para conhecer a sabedoria de Salomão.
Nove meses e cinco dias após a Rainha ter se separado de Salomão, na terra de BÂLÂ ZADÎSÂRĔYÂ, a rainha deu à luz um menino, que foi chamado de BAYNA-LEḤKEM. De acordo com a tradição etíope ele nasceu na província de Hamasien em Eritrea.
Aos doze anos de idade, o menino quis saber quem era seu pai, e ouviu que era o rei Salomão, mas a rainha disse que ela era seu pai e sua mãe, mas depois que ele perguntou pela terceira vez, ela disse que seu pai era de um país distante. Aos vinte e dois anos de idade, resolveu visitar seu pai.
Quando ele chegou a Israel, foi recebido como tendo vindo dos domínios de Candace e da Etiópia, e foi reconhecido como filho de Salomão; Salomão pretendia, com mil mulheres diferentes, ter mil filhos homens, para conquistar as terras de todos seus inimigos, mas só teve três filhos homens, dentre os quais o mais velho, o filho da Rainha da Etiópia, era o filho da profecia. Reoboão tinha então sete anos de idade e era o único filho homem que estava com Salomão.
Tradicionalmente se credita que trouxe a Arca da Aliança para a Etiópia, quando ao alcançar maioridade, fora visitar Jerusalém a fim de conhecer o pai.
De Menelik vieram todos os imperadores da Etiópia, uma dinastia milenar que governou o Chifre da África e a Península Arábica desde os tempos antigos.
A EXPANSÃO DO IMPÉRIO ISLÃMICO
Eventualmente, o Império Islâmico assumiu o controle do Mar Vermelho e da maior parte do Nilo, forçando a Aksum a se isolar economicamente. A noroeste de Aksum, no atual Sudão, os estados cristãos de Makuria e Alodia duraram até o século 13 antes de se tornarem islâmicos. Aksum, isolado, ainda assim permaneceu cristão.

Depois de uma segunda idade de ouro no início do século 6, o império começou a declinar, acabando por cessar a produção de moedas no início do século VII. Na mesma época, a população aksumita foi forçada a ir mais longe para o interior, em busca de proteção, abandonando Aksum como a capital. Os escritores árabes da época continuaram a descrever a Etiópia (não mais conhecida como Aksum) como um Estado extenso e poderoso, embora tivesse perdido o controle da maior parte da costa e seus afluentes. Enquanto a terra foi perdida no norte, ela foi conquistada no sul, e a Etiópia ainda atraiu mercadores árabes. A capital foi transferida para um novo local, atualmente desconhecido, embora possa ter sido chamado de Ku’bar ou Jarmi.

Existem hipóteses diferentes sobre por que o império entrou em colapso, mas os historiadores concordam que as mudanças climáticas devem ter contribuído muito para o fim do Aksum. À medida que os lucros internacionais da rede de câmbio diminuíam, a Aksum perdeu sua capacidade de controlar suas próprias fontes de matérias-primas, e essa rede entrou em colapso. A pressão ambiental já persistente de uma grande população para manter um alto nível de produção regional de alimentos teve que ser intensificada. O resultado foi uma onda de erosão do solo que começou em uma escala local de cerca de 650 e alcançou proporções catastróficas após 700. Presumivelmente, insumos socioeconômicos complexos agravaram o problema. Estas são tradicionalmente refletidas no declínio da manutenção, deterioração e abandono parcial de terras agrícolas marginais, mudanças na exploração pastoril destrutiva, e eventual degradação do solo por atacado e irreversível. Essa síndrome foi possivelmente acelerada por um aparente declínio na confiabilidade das chuvas a partir de 730 a 760, com o suposto resultado de que uma temporada de cultivo moderna abreviada foi restabelecida durante o século IX.

O Império de Aksum (Axum) e, posteriormente, o Império Etíope deixou uma diversidade de riquezas para a posteridade, a exemplo da língua ainda falada na região (ge’ez), a igreja etíope com suas tradições, a história milenar que remonta à Rainha de Sabá e um patrimônio arquitetônico. Na Idade Média, há o renascimento deste reino, sobretudo com a construção das famosas onze igrejas da cidade de Lalibela, esculpidas em rochas e no solo, as quais, desde 1978, são patrimônio histórico da humanidade.
Nos séculos seguintes, Axum entrou em decadência, mas a importância simbólica para a religião e a realeza etíope, nunca foi esquecida. Atualmente, a cidade de Aksum e Lalibela são cidades sagradas para a Igreja Ortodoxa Etíope, em vista, respectivamente, do início da cristandade e das construções sagradas.
MAKEDA A RAINHA DE SABÁ & AKSUM
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